Enviada em: 08/08/2019

As Sufragistas foi um movimento social, político e econômico, do século XIX, que tinha como objetivo a garantia de diretos para as mulheres. Na contemporaneidade, persiste a desigualdade de gênero em diferentes âmbitos da sociedade corroborando com a importância pela luta por direitos. Destarte, convém analisar como a sociedade e o Estado corrobora com a perpetuação da mazela no Brasil.       Inicialmente, é possível destacar que a sociedade reproduzindo estereótipos de outros momentos, contribuem para a persistência da inferiorização feminina. Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês contemporâneo, durante o processo de socialização, os indivíduos incorporam, neutralizam e reproduzem estruturas sociais que lhes são impostas em sua época. Dessa forma, é inadmissível que a sociedade continue reproduzindo figurações das mulheres de outros momentos, impedindo-as de viverem em um local igualitário.     Ademais, é notável que o Estado ao não dá suporte às mulheres, contribui para o crescimento das desigualdades entre os sexos em diferentes âmbitos. De acordo com o coordenador da Oxfam Brasil, Rafael Georges,  o Estado deveria dar mais suporte para a mulher ingressar no mercado de trabalho, com a disponibilidade de mais creches, por exemplo. Lê-se, portanto, como nociva a compreensão de que, em um país com uma Constituição Federal tão atualizada, o Estado não invista esforços para garantir legalmente medidas que insiram a mulher no mercado de trabalho.     Fica evidente, portanto, que é de extrema importância a luta das mulheres para garantir os seus direitos. É preciso, então, que o Ministério da Educação e Cultura, em parceria com o Ministério da Tecnologia, criem páginas que informem aos cidadãos de forma clara e objetiva, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres para fixarem na sociedade, por meio de verbas públicas, tendo como intuito a maior participação da sociedade sobre a problemática. Assim, haverá um caminho traçado para uma sociedade emancipa.