Enviada em: 07/02/2018

A imagem da mulher por muito tempo foi de resignação absoluta ao homem. Essa submissão pode ser provada com registros encontrados nas mais diversas religiões como por exemplo, a Mitologia Grega, cujos registros datam por volta de 700 a.c. e onde casos de estupro não só eram recorrentes como considerados sacros. Ludibria-se quem pensa que casos como esse estão restritos ao passado. De acordo com o Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA), organismo da ONU encarregado das questões populacionais, pelo menos 68 milhões de meninas serão vítimas de mutilação genital até 2030. Essa agressão é cultural, uma vez que em países como a África e a Ásia, a prática serve como prova da pureza da mulher.   O feminismo há muito tempo vem progredindo na tentativa de proteger e assegurar direitos que o machismo, implantado nas raízes das mais diversas culturas, o negou. No Brasil, por exemplo, o direito ao voto foi ratificado em 1897 e a lei para coibir a violência doméstica mais de um século depois, em 2006. Ainda assim, a cada 12 segundos uma mulher é violentada, de acordo com dados da Secretária de Políticas para Mulheres do Governo.  Dessarte, o feminismo é indispensável na luta pelos direitos femininos. Sem ele, diversas das conquistas que hoje moldam as mulheres como independentes em boa parte do ocidente, não existiriam. Conquanto, ainda existe uma longa estrada a se decorrer para que homens e mulheres sejam vistos, aceitos e tratados como iguais não somente no Brasil como no mundo.