Enviada em: 24/02/2018

Durante o governo de Getúlio Vargas, o direito do voto feminino foi assegurado, após diversas campanhas nacionais pelo direito das mulheres. Todavia, a problemática enfrentada na sociedade contemporânea, remete um histórico de complicações referentes à fatores culturais. Dessa forma, pode-se ratificar que o feminismo é essencial não só para a cultura brasileira, mas também, a conquista das mulheres.     Primeiramente, deve-se salientar que o Brasil é portador de uma sociedade patriarcal, em que em muitos casos, tornaram as mulheres subordinadas aos homens. Sob essa ótica, a filósofa francesa, Simone de Beauvoir afirmou que sempre que uma mulher tenta se comportar como um ser humano, ela é acusada de tentar imitar o homem. Sendo assim, muitas vezes, a mulher ainda é taxada pelos seus atos e hábitos, consequente de uma visão estereotipada dos deveres do sexo feminino.     Além disso, é preciso interferir que o espaço da mulher na sociedade vem sendo conquistado ao longo das lutas pelos seus direitos. Entretanto, as desigualdades fazem-se presentes nas diversas camadas da esfera social. Indubitavelmente, a área do trabalho traz como exemplo a divergência salarial entre os sexos e a baixa representatividade feminina em cargos considerados de alto poder, visto que apenas 5,7% do Congresso nacional é formado por mulheres. Por consequência, caso haja persistência na desigualdade, o desenvolvimento do Brasil será afetado, visto que as mulheres foram primordiais para a sua evolução.    Diante dos argumentos supracitados, é evidente que esses pontos são essenciais para o país. Desse modo, para reverter o quadro do Brasil, é preciso que as instituições educacionais criem palestras e projetos que possam discutir as consequências do feminismo no país. Ademais, cabe ao governo reforçar as leis que asseguram as mulheres, havendo fiscalizações, o que resultaria na melhoria das delegacias destinadas às mulheres, com o intuito de oferecê-las todo o apoio por profissionais capacitados.