Enviada em: 18/07/2018

Na Grécia antiga, o voto foi criado apenas para os homens ricos, patrícios, ateniense de pai e mãe, dando-lhe poder de escolher sobre quem governaria a pólis, denominação do tipo de cidade na época. Já no Brasil, o voto para os indivíduos do sexo masculino implantou-se com a Proclamação da República, as mulheres somente em 1932.    É pertinente elencar que a questão da escolha do representante para governar o local habitado sempre foi motivo de muita luta, como: a Revolução Francesa, a monarquia parlamentarista na Inglaterra e a Proclamação da República em terras tupiniquins, são exemplos de várias revoltas da população contra o poder centralizado tendo uma das principais pautas das rebeliões o direito de voto. Logo, esse direito merece seu valor nas urnas, haja vista sua dificuldade em obtê-lo durante os anos.    Ademais, o voto feminino que, hodiernamente, representa uma fatia generosa nas urnas e decisivos para a eleição dos candidatos. Mostra-se notória a conquista das mulheres em uma sociedade guiada pelo patriarcado, tendo em vista mais de meio século de atraso em comparação com os homens. Dessa maneira, a importância da participação feminina nas eleições é eminente por fatores sociais e, principalmente, históricos.     Paradoxalmente, observa-se a descrença da população brasileira em relação a política atual, diversos casos axiomáticos de corrupção recentes contribuíram para tal descaso, acarretando no aumento de votos brancos e nulos nas últimas eleições. Contudo, não é abstendo-se do voto que o impasse da falta de uma conduta correta dos representantes da população brasileira será cerceado. Mas, sim, com uma escolha consciente e correta baseado nas melhores propostas realista.    Diante dos argumentos supracitados, o exercício do voto pelo povo brasileiro é um direito que demorou séculos para ser galgado, sendo assim, algo que precisa ser valorizado e veementemente bem escolhido. Dessa forma, é papel do indivíduo o estudo e escolha dos melhores candidatos para um voto consciente, podendo mudar o rumo do país com melhores representantes. Além disso, as escolas e universidades poderiam ministras palestra sobre a importância do voto com o intuito de diminuir os votos brancos e nulos. Desse modo, a população brasileira terá uma participação mais sóbria e poderá mudar o rumo do país com escolhas mais sábias.