Enviada em: 27/07/2017

Durante a República Oligárquica, iniciada no final do século XIX, as fraudes eleitorais eram comuns, sobretudo pelo voto aberto e pela presença do voto de cabresto. Com o passar dos anos, o voto tornou-se secreto e houve a elaboração de um Sistema Eleitoral rígido. Não obstante, o atual problema deve-se à consciência política e, nesse contexto, seu debate faz-se importante.         Em primeira análise, é válido mencionar que o voto consciente está intrinsecamente ligado ao retorno de benefícios para a população. Sendo assim, ele contribui para o progresso e para a amenização de situações sociais desfavoráveis, como a fome, o desemprego e a superlotação de transportes públicos. Sabendo disso, Abraham Lincoln disse que uma cédula de voto tem uma força maior que um tiro de espingarda.       Ademais, o voto tem o poder de pressão social contra governos autoritários e corruptos. Segundo o sociólogo Karl Marx, uma ideia torna-se força quando atinge as massas. Por meio dele, a democracia representativa indireta persiste na sociedade brasileira. Por conseguinte, trata-se de uma preservação à liberdade de escolha e liberdade política assegurada pela Constituição Federal de 1988.         Infere-se, portanto, que o voto consciente é extremamente importante para a sociedade brasileira e que medidas devem ser adotadas para seu reconhecimento. No âmbito federal, o Ministério das Comunicações deve, por meio de mídias de massa, promover propagandas sobre os efeitos do voto consciente para incentivar pesquisas sobre candidatos. Além disso, Organizações Não Governamentais devem, por meio de escolas e instituições afins, promover ações de combate à venda de votos.