Enviada em: 29/10/2017

O sufrágio universal, direito de todos os indivíduos considerados intelectualmente maduros ao voto, sem distinção de etnia, crença, sexo ou condição social, é uma realidade recente no Brasil. O cenário atual só foi formado em 1985, quando os analfabetos tiveram restabelecido o direito a escolher seus representantes. O próximo e fundamental passo é fazer com que tal direito seja exercido com consciência.       A corrupção na política está estampada diariamente em todos os veículos de comunicação. São inúmeros casos de caixa dois, improbidade administrativa, desvio de dinheiro público por parte daqueles cuja função deveria ser trabalhar em prol da sociedade brasileira. Este quadro torna ainda mais imperioso que as decisões políticas dos cidadãos sejam tomadas de forma conscienciosa.       Ao exercer o direito de voto, o indivíduo está escolhendo quem irá definir vários aspectos de sua vida pública, através da elaboração e votação de leis e da aplicação de recursos, por exemplo. Para garantir o exercício responsável de tal direito é necessário que o cidadão entenda a importância de sua escolha, independente de gostar ou não de política.       Percebe-se, portanto, que é através da escolha de seus representantes que a sociedade tem importante parte de sua vida determinada. Diante do exposto, fica claro que deve-se buscar meios para que esta escolha seja feita de forma consciente. É imprescindível que as mídias exerçam seu papel de divulgação das informações de forma ampla e imparcial. Elas devem trabalhar na divulgação da importância da participação política e do voto consciente, visando os interesses da sociedade brasileira, e não de eventuais benefícios pessoais.