Enviada em: 11/09/2017

Transformações impactantes       Desmatamento. Desequilíbrio ecológico. Espécies em extinção. Esse quadro mostra como a realidade dos biomas brasileiros é alarmante, visto que esses são de grande importância para a vida terrestre. Por conseguinte, observa-se fundamental preservá-los, o que não ocorre contemporaneamente. Dessarte, há de se entender tal problemática, a fim de minimizá-la, em prol do bem-estar de todos.          À vista disso, deve-se considerar a sociologia funcionalista de Durkheim, a qual determina que, para uma sociedade ser coesa, as Instituições Sociais devem funcionar perfeitamente. Entretanto, isso não ocorre no Brasil, principalmente na esfera educacional, que se encontra precária. Desse modo o conteúdo abordado em sala de aula está ultrapassado e, por isso, questões ambientais não são dadas com as suas devidas importâncias. Assim, formam-se cidadãos sem um pensamento crítico sobre tal assunto e sem consciência do seu dever com a conservação do meio ambiente. Diante disso percebe-se crucial modificar essa realidade, para que a qualidade de vida de todos se aprimore.         Acresça-se a isso as medidas neoliberais tomadas durante o governo de FHC, que se perpetuam até os dias atuais e que retiraram, em parte, as obrigações do Estado com a nação. Nesse sentido, nota-se a falta de leis ambientais, tendo como resultado o agravamento dos impactos no meio ambiente causados pelo sistema capitalista. Tal questão é preocupante, dado que o Brasil abriga uma grande biodiversidade. Outrossim, as ações do presidente Temer, como a extinção de uma reserva amazônica para a ampliação da mineração, evidenciam como o país é pouco evoluído nesse âmbito. Dessa forma, verifica-se essencial inverter tal situação.   Sendo assim, é primordial remodular o macrocosmo social brasileiro. A esse propósito, cabe às escolas formar indivíduos críticos e conscientes, através de aulas semanais e de palestras com biólogos sobre a temática, com o intuito de formar futuros adultos que preservem a natureza e, logo, a sua própria espécie. Ainda, é de responsabilidade do Poder Legislativo assegurar a conservação da fauna e da flora nacional, por meio da formulação e do aprimoramento de leis que previnam e punam ações de impacto negativo no meio ambiente, com o objetivo de diminuir a sua degradação. Ademais, é imprescindível que as ONGs lutem pela preservação dos biomas, por intermédio de protestos físicos e virtuais, com a finalidade de que a população se torne mais consciente da importância da causa e, com isso, mude as suas ações, para que, assim, a humanidade se reinvente em um mundo mais preservado. Afinal, segundo Lavosier, “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.