Enviada em: 08/03/2018

Os biomas brasileiros ficaram conhecidos mediante o contato dos colonizadores portugueses com a Mata Atlântica litorânea. A partir da catalogação de outros biomas, a interdependência mutualística entre eles junto aos seres vivos foi entendida para o bem-estar das partes envolvidas. Entretanto, depender dos benefícios oferecidos pela natureza exige solucionar práticas nefastas que devastam esse meio natural.    É válido salientar, antes de mais nada, a singularidade dos biomas do Brasil como atuantes nas atividades científicas em prol da sobrevivência dos seres humanos. Males que assolam a saúde humana possuem soluções não só dentro do próprio organismo das pessoas, mas também em espaços exclusivos de plantas medicinais. Tal endemismo é pesquisado com o propósito de obter resultados precisos que excedem as expectativas no tratamento das mais graves enfermidades, como por exemplo, a AIDS e as variedades produzidas pelo Aedes aegypti.   Além disso, existem facetas negativas que permeiam as práticas científicas quando elas beneficiam atos agressores aos biomas. A expansão da fronteira agropecuária configura-se na atuação integrada desde os pampas sulistas até o bioma amazônico, sendo este o mais agredido pela ação pecuarista. Como sabemos, cada vez mais a mídia divulga notícias de usos indiscriminados dos recursos da Amazônia, prova de que a sustentabilidade ambiental não está vigente no local. Resultado disso, percebe-se alterações climáticas com base na observação da saúde debilitada do bioma amazonense dito ¨o pulmão do mundo".   Torna-se evidente, portanto, a necessidade de resoluções frente às atividades degradantes que põe em risco o espaço vital dos biomas brasileiros. Para isso, o Poder Legislativo do Governo deve criar decretos em prol do reflorestamento das áreas utilizadas pela agropecuária, de tal forma a exigir do setor o plantio de novas mudas arbóreas, e a implantação dos agentes polinizadores, a fim do cumprimento da sustentabilidade ambiental.