Enviada em: 02/08/2019

Saúde para todos.         Na constituição de 1988, é assegurado o direito a saúde e ao bem estar do cidadão. O número de indivíduos cujas faculdades mentais foram afetadas parcialmente ou completamente por consumo abusivo de narcóticos é crescente. Em relação a isso, o debate sobre internação involuntária torna-se acirrado.       Nesse contexto, é necessário atendimento de qualidade às pessoas que se encontram nesta situação. Porém, muitas vezes os indivíduos que tiveram suas capacidades cognitivas danificadas, não possuem um raciocínio que possibilite esta auto análise. É comum pessoas que se encontram em situações de extremo desconforto psicológico negaram auxílio médico.        Em situações como essa, a única opção viável à família é a internação involuntária. Contudo, o processo ainda é extremamente burocrático e o sistema de saúde muitas vezes não possuí a estrutura adequada para lidar ou até mesmo para manter muitas pessoas. É muito comum em instituições psiquiátricas de repartições públicas, pacientes ganharam alta em apenas algumas semanas, ou terem seus pedidos de internação negados.       Com base nisto é evidente o papel do Governo para lidar de forma efetiva com a situação. Deve primeiro, o Ministério da Saúde informar a população de forma didática os primeiros passos de o que fazer e como, no quesito internar um familiar. Isto deve ser feito por meio de campanhas de conscientização populacional ou até mesmo anúncios televisivos. Em segundo lugar deve também o Ministério da Saúde em ação conjunta com clínicas privadas e também públicas, prover tratamento de qualidade, financiando leitos, médicos e até mesmo medicamentos. Com a combinação destas ações é esperado que a situação dos que necessitam de atendimento psiquiátrico possa melhorar e, os direitos apresentados em relação a saúde pela constituição de 1988, sejam respeitados.