Vivemos em um mundo onde a comunicação virtual tomou conta de grande parte do planeta, com suas redes sociais e diversos sites, com assuntos variados e de fácil acesso. Nos dias atuais, principalmente no Brasil, é difícil conhecermos alguém que não tenha um celular e que não esteja conectando constantemente à internet, alguém que não tenha nenhuma rede social, geralmente as mais conhecidas pelos jovens, como Facebook, WhatsApp, Twitter, Instagram e afins. Há pouco tempo atrás, os recursos mais conhecidos eram Orkut e MSN, os queridinhos que já foram pro ralo, juntamente com o e-mail que ainda é usado, mas muito pouco perto da quantidade de acessos que as demais redes têm. Grande parte das redes sociais foram criadas com o intuito de fazer as pessoas se tornarem mais próximas umas às outras, de conhecer pessoas novas e também pra compartilhar muito humor entre si, com um custo-benefício bem baixo, e isso tudo começou no meio da década de 90. Infelizmente, grande parte da população usa a internet, mais especificamente as redes sociais, para agredir verbalmente pessoas inocentes e tirar proveito de menores. Um dos maiores exemplos disso é o cyberbullying, que se inicia quando uma pessoa agride a outra verbalmente pelas redes sociais. Existem vários outros que prejudicam o público, como calúnia, insultos, difamação, pedofilia, atos obscenos, apologia ao crime, perfil falso, entre outras coisas. Jovens entrando em depressão e, em casos extremos, mas não muito raros, cometendo suicídio por causa de suas fotos, mensagens, vídeos ou até mesmo áudios de voz sendo vazados na internet. De uns tempos pra cá, cada vez mais mulheres têm se envolvido com jogos online que sempre foram dominados por homens, o que traz à tona o cyberbullying, e o principal assunto é a misoginia. Mulheres sendo brutalmente ofendidas, ameaçadas e até mesmo assediadas por homens que se dizem donos de tal território. Há também as famosas "gangues", em que grupos marcam encontros pra praticar agressão física por assuntos banais, como jogos de futebol, crítica contra algum estilo musical, ou até mesmo por racismo e homofobia. Infelizmente, tais atos estão cada vez mais comuns onde vivemos hoje, e poucas providências são tomadas quanto a isso.