Enviada em: 23/05/2018

Criada durante a Segunda Guerra Mundial para detectar mísseis, a internet, no mundo hodierno, vem ganhando formas novas e diversificadas de uso, no qual é quase impossível viver sem contactá-la. De fato, a rapidez da comunicação gerada por essa tecnologia trouxe também a facilidade em explanar o ódio e a prática do bullying virtual- o cyberbullying, sendo um mal de caráter inercial e retrógrado, a ser combatido.        A priori, é válido salientar que há uma deficiência no combate a isso, gerando, primordialmente, pelo baixo número de denúncias. A falha das redes sociais em ensinar os mecanismos presentes em sua plataforma gera a dificuldade dos usuários em encontrar as ferramentas de denúncias, causada, então, pelo analfabetismo virtual e, desta forma, os crimes de ódio são cometidos cada vez mais e em maior escala- uma vez que não há um meio para para-los, tornando, gradativamente, a internet um meio hostil.       Sob outro ângulo, os criminosos da rede se escondem por trás de perfis fakes, dificultado o trabalho dos administradores para puni-los. Não raro,  a criação de personagens usando fotos alheias e maquiando a verdadeira identidade do agressor, faz com que ele se encoraje a disseminar ódio, além de estimular mais pessoas a fazerem o mesmo, viabilizando, então, a frase de Einstein de que a tecnologia ultrapassou a humanidade. Nesse viés, é incontrovertível que com a grande quantidade de perfis fakes, impossibilita os usuários e a administração de denunciar, fazendo com que, também, aumente o número de crimes cometidos.       Destarde, é preciso que os meios de comunicação atuem na questão. Assim, faz-se necessário que as redes sociais implemente um meio para detectar fakes, como a criação de um algorítimo que filtre os perfis falsos e também publicações que irradiem o ódio e o cyberbullying, deletando essas contas, para que, assim, a internet se torne um meio menos hostil, no qual seu único uso seja a disseminação de informações.