A internet surgiu no contexto do auge da Guerra Fria, onde havia uma disputa entre os Estados Unidos e a Rússia pelo avanço tecnológico. A sua criação deu-se pela necessidade de um meio de comunicação. Assim, atualmente, ela se tornou uma ferramenta muito utilizada pelas pessoas, principalmente, na forma das redes sociais. Porém, junto com essa tecnologia também surgiram graves problemas como o cyberbullying e os crimes de ódio. Uma grande problemática causada pelas redes sociais é o compartilhamento de conteúdo privado, como, por exemplo, fotos e vídeos íntimos de mulheres, especialmente menores de 18 anos. As pessoas que divulgam esse tipo de material se sentem protegidas pelo anonimato e pelo distanciamento que a internet os proporciona. Por outro lado, a vítima tem a sua vida fora das redes afetada, podendo desenvolver transtornos psicológicos como a depressão, originadas pelo julgamento e o sentimento de culpa. A pessoa que comete algum crime cibernético, muitas vezes se vê protegida pelo anonimado, visto que na internet as pessoas se sentem mais seguras para cometerem algum delito. Conforme uma pesquisa realizada em usuários de internet com idade entre 9 e 23 anos, entre 2012 e 2013, mostrou que 61% deles se comportam nas redes de forma diferente, 34% se sentem mais livres e 10% acham normal xingar e insultar. Em virtude dos fatos mencionados anteriormente, é necessário que o sistema legislativo crie leis direcionadas apenas aos crimes virtuais, e que haja o incentivo nas próprias redes sociais para que as vítimas denunciem. Bem como dispositivos mais eficazes de denúncia online, em caso de algum crime cibernético, em que a exclusão da conta vinculada seja apenas o primeiro passo a ser tomado, seguido de uma investigação e apuração mais minuciosa para este tipo de delito.