Enviada em: 28/04/2017

No livro jogo do rei, há um personagem praticante de cyberbullying e crimes de ódio, que se denomina o soberano da rede, justificando dessa maneira seus atos. Fora da ficção, esse impasse tem ganhado destaque nos dias atuais, especialmente no Brasil, onde tem sido decorrente do cotidiano e gerado diversos conflitos.         Crimes cibernéticos são crimes digitais cometidos pela internet, de infração nos direitos do termo de uso ou das legislações que regem para o uso moderado de um aplicativo específico. Em primeira análise, cabe pontuar que a taxa de crimes virtuais só aumentam. Atualmente, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial de países com mais crimes cibernéticos segundo a ONU, o que colabora com a posição pejorativa é a falta de fiscalização e punição contra os malfeitores, pois o praticante da violação não tem empatia e consenso, prejudicando os demais usuários de diversas formas com falsas informações, calúnia, discriminação, preconceito e roubo de dados confidenciais.         Entretanto, convém frisar que o desconhecimento das legislações sobre o limite da liberdade de expressão em rede é implicante para ocorrência de crimes online. Comprova-se a falta de informação dos usuários brasileiros com dados divulgados pela Kaspersky Lab, segundo a pesquisa, 40% dos brasileiros entrevistados não efetuavam a leitura ao instalar certo aplicativo em suas máquinas, criando-se uma desordem e levando ao mau uso do software, pois os praticantes desses delitos se julgam superior aos outros e criam coragem por estarem imunes a reações físicas da vitima que geralmente ocorreriam.           Portanto, para que a prática de cyberbullying e outros crimes na internet se erradiquem é preciso algumas vertentes. É indispensável que os brasileiros criem interesse em conhecer a legislação e os termos de uso dos softwares, para criar consciência de seus direitos e dos demais usuários. Isso pode ser realizado pelo ministério da educação, expondo em palestras escolares o problema com livre interação do público, assim, o espectador criará de forma didática uma opinião. Além disso, o incentivo do governo com a distribuição de panfletos, colagem de cartazes e propagandas na televisão com informações sobre o problema poderiam ser efetivos para a diminuição dessas transgressões. Por fim, um investimento financeiro governamental no desenvolvimento de sites específicos para denúncia de infrações de rede seria essencial para findar a problemática, com profissionais disponíveis 24 horas e  livre acesso da população brasileira. A vitima do crime online relataria com informações o que ocorreu, com palavras e mostrando imagens, o infrator seria identificado por seu IP, assim, sendo punido respeitando a coerência das leis, pois o bom convívio é a melhor forma de evolução de caráter.