Enviada em: 07/08/2017

Durante o século XX, o futurismo- cujo tema exaltava velocidade, máquinas e indústrias- tinha como objetivo a quebra radical do passado, revolucionando o mundo com o progresso tecnológico. Entretanto, ao contrário do que afirmava o filósofo Comte, o mundo está cada vez mais desprovido de ordem, não sendo diferente na internet, em que a disseminação de discursos de ódio e a falta de limites que apresenta evidenciam a falta de equilíbrio presente no positivismo.  Em primeiro lugar, é válido ressaltar que o estado de violência vivenciado pelas vítimas apresentam diferentes contextos. Com a criação dos aplicativos e redes sociais, tornou-se mais fácil manter o anonimato diante ameaças, insultos e abusos realizado nas redes. Diante disso, contudo, manifestações de ódio por intolerância religiosa, gênero ou "brincadeiras" difamadoras, o chamado bullying virtual, resultou na criação de empresas especializadas em desmascarar os criminosos por trás das telas.  Desse modo, é notório que os números de denúncias registrados por empresas cresceram. Seja em ambiente de trabalho, escola ou lazer, as ofensas e perseguições ultrapassam a vida real assumindo grandes proporções no mundo virtual. Por conseguinte, as consequências geradas por denigrir a imagem da vítima, muitas vezes vai além de deletar as contas nas redes, podendo ocasionar no suicídio.  Fica claro, portanto, que é necessário medidas de curto e longo prazo para que a internet deixe de ser utilizada como vilã para parte da sociedade. O governo, em parceria com a mídia, deve investir em propagandas de caráter animação para mostrar aos jovens as consequências que pode resultar após brincadeiras inapropriadas, bem como as ONGs continuar no trabalho de identificar os indivíduos que participam do crime, buscando atrair mais pessoas para ajudar nas buscas por meio de palestras, seminários e cursos de aperfeiçoamento, tornará a era digital mais proveitosa entre os usuários.