Enviada em: 10/09/2017

É notório que nos últimos anos, com a ascensão da internet para grande parte da população, os crimes de ódio e cyberbullying tem aumentado nesse meio.Contudo, o ato de emitir sua opinião difere do fenômeno que se vem enfrentando nas redes sociais, no qual, denigre ,oprime e traumatiza suas vítimas.     Emitir uma opinião, seja qual for o acontecimento, é um direito concedido a qualquer cidadão que esteja inserido em um Estado democrático.Porém, como o filósofo, Santo Agostinho ensinava, a liberdade deve caminhar par a par com a responsabilidade, o que é difícil  de se encontrar na internet, muitas vezes dita, com uma terra sem leis.    Observa-se, que sem tanta responsabilidade e preocupação, as pessoas encontram nas redes sociais um terreno fértil para propagar discursos de ódio contra as minorias, os famosos haters. Além disso, fica evidente, que insultar alguém através de um aparelho eletrônico é uma ação mais fácil de se acontecer, do que no cotidiano.    Ainda convém lembrar, que ações como essas podem deixar sérias consequências em suas vítimas. O cyberbullying, por exemplo, é uma extensão do bullying na internet, e é praticado no cotiano de jovens  e crianças e requer bastante atenção, pois o mesmo pode gerar depressão,baixa auto estima,isolação, agressividade e até o suicídio.    Diante do que foi apresentado, é visto que a liberdade de expressão é um ato que deve seguir para o bem da democracia. Porém, o poder público deverá limitar, por meio de punições atos considerados preconceituosos e intolerantes. Ademais,  deverão haver parcerias entre as escolas de ensino público e privado com youtubers, a fim de controlar o avanço do cyberbullying nas escolas, pois a internet é um meio maravilhoso, em que podemos encontrar os mais prazerosos serviços, porém, pode se tornar uma ferramenta para disseminar o mal.