Enviada em: 24/09/2017

Segundo o filósofo Thomas Hobbes “o homem é o lobo do próprio homem”, desta forma, mau em seu estado natural. Nesse cenário, o problema do bullying se transformou e ganhou novas armas: o anonimato por trás das telas, conhecido como cyberbullying.      Diferente do bullying, o cyberbullying promove o anonimato e abrange uma exposição muito maior. De acordo com a Intel Security, 66% dos adolescentes brasileiros já testemunharam agressões cibernéticas, e 21% já sofreram insultos virtuais. Nas redes sociais são constantes as postagens que difamam uma pessoa, humilhando e ameaçando com textos ou até divulgando fotos e vídeos íntimos da mesma. Além disso, como os agressores são anônimos dificulta a solução do problema, assim, intimidando ainda mais a vítima.      Como consequência desse tipo de agressão, a vítima pode desenvolver problemas psicológicos, como, baixo rendimento escolar, depressão, isolamento social, automutilação e até o suicídio. Um exemplo disso é o jogo Baleia Azul, um jogo criado cujo objetivo final é tirar a própria vida, atraiu diversos jovens no Brasil. Diante disso, é evidente a frequência dos casos de cyberbullying que ocorrem no país e geram resultados alarmantes.      Portanto, precisamos resolver essa problemática. A escola com o apoio da família deve conscientizar os alunos sobre a importância da aceitação das diferenças, os responsáveis, por sua vez, devem conversar e acompanhar o “mundo virtual” dos seus filhos. Ademais, o Governo tem a obrigação de criar leis cibernéticas mais rígidas para punir esses agressores virtuais e promover apoio psicológico para as vitimas desses crimes.