Enviada em: 28/10/2017

Muito se tem discutido acerca dos possíveis malefícios consequentes das redes sociais. Dentre eles, a realização do cyberbullying, ou seja, publicação de textos ou imagens hostis para atormentar determinada pessoa, tornou-se uma prática comum. Sendo assim, é evidente que a internet pode ser um meio de propagação para atitudes preconceituosas, o que exige medidas emergenciais para a mudança desse panorama.  Dentre os inúmeros motivos que propiciam crimes de ódio na rede, é incontestável que a possibilidade de realização desses de forma anônima é um dos principais. Ou seja, em diversos casos a vítima não reconhece seu agressor, dificultando possíveis punições por parte do Poder Executivo para esse. Além disso, dados levantados pelos portais italianos "Skuola" e "AdoleScienza", em 2016, constaram que 10% das vítimas de cyberbullying já tentaram suicídio, resultante do quadro de depressão.  Diante disso, a educação deve ser o principal fator para a resolução do problema, visto que influencia, principalmente, na ética, moral e respeito dos cidadãos. Desta forma, o investimento do Estado na manutenção e criação de escolas é extremamente necessário, cabendo à Secretaria de Educação utilizar recursos financeiros advindos dos impostos, por exemplo, para o investimento no setor.   Fica claro, portanto, que crimes cometidos nas redes sociais devem ser motivo para indignação da sociedade. Ao deparar-se com a prática, indivíduos podem denunciá-la no próprio site, retirando-a e possibilitando o reconhecimento do seu autor. O Ministério da Justiça também é ferramenta essencial frente ao problema,  devendo criar campanhas que sensibilizem a população, ocasionando maior conhecimento acerca do assunto. Soma-se a isso o cuidado obrigatório da família com os jovens, estando atenta a mudanças no estado emocional, já que são indicadores para doenças, como a depressão.