Enviada em: 15/05/2019

A obra cinematográfica "Confiar", de 2010, relata a história de Anne, uma adolescente que ganha um computador de aniversário, por onde inicia um relacionamento virtual com Charlie. Entretanto, eles resolvem se encontrar e o romance toma um rumo completamente oposto, pois a jovem descobre que seu parceiro virtual não é aquele que dizia ser e esse momento irá marcar a sua vida e de todos ao seu redor para sempre. Concomitante a isso, os perigos oferecidos pela internet são reais, e faz-se necessário subterfúgios que resolvam a inercial emblemática.        É relevante abordar, primeiramente, a declaração da ONU (Organizaão das Nações Unidas) quanto ao acesso a rede, que tornou-se um direito universal, posto sua amplitude na produção, distribuição e uso da informação e comunicação pelo mundo. Apesar de seus benefícios, a internet também apresenta intensos riscos. Segundo dados divulgados pela OEA (Organização dos Estados Americanos), os principais alvos da web são os jovens e crianças, vítimas de abuso e exploração sexual, cyberbullying e muitas outras maneiras de violação.       Faz-se mister ainda, salientar os obstáculos que agravam a situação, como as mazelas perceptivas quanto as atribulações online, pelos usuários ou responsáveis dos navegadores. De acordo com Zygmunt Bauman, autor de "Modernidade Líquida", as redes sociais e a internet são verdadeiras armadilhas contemporâneas, sintomas da enfermidade das relações humanas atuais, que encontram-se mergulhadas em individualismo.    Portanto, são necessárias medidas para contornar tal cenário. O Ministério da Cultura, juntamente com o setor midiático, através de propagandas e campanhas no âmbito virtual, deve conscientizar e alertar os usuários quanto aos cibercrimes e demais perigos online, além de meios para denúncia e prevenção sobre os mesmos. Ademais, devem ser realizados debates e convenções, nas escolas, por profissionais capacitados, aos alunos e responsáveis, que auxiliem na identificação e orientação sobre as ameaças da rede.