Enviada em: 16/05/2019

"O caminho mais fácil nem sempre é o melhor"      A internet foi criada em 1969, nos Etados Unidos, com intuito de interligar laboratórios de pesquisa. No entanto, essa alta tecnologia cresceu exponencialmente no século XX, se tornando nossa maior fonte de informações. Contudo, esse enorme poder de possuir infinitos conteúdos facilmente, está se transformando em um problema que precisa de atenção especial.     No século passado, era comum jovens se reunirem em bibliotecas para realizar trabalhos escolares e, por conta disso, as notas eram delimitadas conforme o esforço dos alunos. Hoje em dia, nem precisamos mais nos deslocar para obter informações. Basta uma pesquisa online no smartphone que o conteúdo aparece instantaneamente na tela.      Um estudo realizado com mais de 2500 jovens de escolas públicas nos Estados Unidos, mostrou que eles ficam cerca de um terço do tempo diário conectados à internet. Essa pesquisa confirmou também que um distúrbio chamado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade atingiu 10% desse grupo. As estatísticas da população geral impressiona, com cerca de 4% das pessoas apresentando TDAH, em detrimento do uso excessivo das redes sociais.   É evidente que o uso da internet inibe parte da capacidade de reflexão dos indivíduos. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo Federal deve atuar por meio do Ministério da Educação, promovendo palestras nas escolas, alertando a importância de reduzir o tempo de uso nas redes sociais. Em adição, é necessário uma reforma na legislação, no que diz respeito ao uso de aparelhos eletrônicos dentro das escolas. O papel dos pais também é fundamental em estabelecer limites aos seus filhos, porém, é essencial que eles mostrem exemplo e dialoguem à respeito. Como já dizia o famoso filósofo Aristóteles: "A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces."