Durante a Guerra Fria, duas potências mundias, Estados Unidos e Rússia, disputavam pelo primeiro lugar, portanto qualquer mecanismo, inovação, ferramenta, poderia contribuir para esse disputa. Nesse contexto de inovações tecnológicas, nos anos 60 foi criada a internet pelos Estados Unidos, inicialmente era restrita ao exército estadunidense, mas com o tempo foi se tornando algo popular e hoje é indispensável no mundo contemporâneo. Sob a óptica do filósofo Zigmund Bauman, a internet foi responsável pela alienação de todas as pessoas as futilidades da vida. Logo, apesar do progresso que ela trouxe, também trouxe o regresso visto que como as pessoas estão imersas no imensidão de respostas, se esquecem de fazer as perguntas. Mormente, a internet foi uma invenção revolucionária na história mundial, ela colaborou com a globalização encurtando as distâncias funcionais, ela juntou todo o conhecimento em um só lugar e de fácil acesso. Se quisesse saber como se escreve uma palavra corretamente, antes se teria que ir até uma biblioteca, achar o dicionário e procurá-la, hoje isso tudo é possível com um simples clique. Porém esse fácil acesso ao conhecimento e as respostas de suas perguntas, faz com que o desinteresse por ele aumente, isso por que dá a impressão que não é preciso entender sobre nada já que eu tenho a resposta de tudo a qualquer momento. Ademais, a consequência de restringir a capacidade de reflexão corrobora com desinteresse por jornalismo de qualidade, os jornais são substituídos por textos nas redes sociais em que qualquer pessoa, até aqueles sem formação de jornalismo, possa escrever uma notícia; os conteúdos das notícias são substituídos por manchetes que chamam atenção. Isso faz com que os verdadeiros jornais não tenha o dinheiro para se manter e acabam tendo que cobrar uma taxa(paper view) para um conteúdo que primordialmente era de graça. Por esse motivo, os conteúdos de qualidade acabam sendo restritos à camada mais privilegiada da sociedade. Destarte, conclui-se como que a internet fez a sociedade regredir e de como isso é perigoso à sociedade. Por isso, as escolas devem incentivar a reflexão de problemas sociais, dos simples aos complexos, e alertar desse perigo aos alunos, através de mais aulas de sociologia e filosofia e de palestras que falem sobre esse assunto para conscientizar e evitar esse problema. A mídia informativa, como jornais e revistas, devem voltar a adentrar gratuitamente as redes sociais, criando páginas no Facebook e Twitter e notícias de qualidade de fácil assimilação e também, postando perguntas diárias aos internautas que estimulem sua habilidade de compreensão e reflexão.