Enviada em: 26/08/2019

Os problemas relacionados à saúde pública no Brasil não é algo novo. A revolta da vacina, ocorrida no Rio de Janeiro, no processo de urbanização, deu início a políticas governamentais relacionadas a saúde, porém esses processos ocoreram de forma pouco instrutiva e estruturada. Conquanto, hodiernamente, o Sistema de Saúde Pública, orgão de grande importância para os cidadãos, ainda se mostra similar às antigas práticas de saúde. Diante desta perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.        Em primeira análise, é indubitável que o Sistema de Saúde Pública é essencial para a sociedade, porém a eficiência do tratamento de doenças, principalmente raras, não é assídua, o que leva a recorrência à juricidade. Entre o ano de 2008 e 2017 ocorreu um crescimento de 130% nas demandas de primeira instância da judicialização da saúde, segundo o portal de notícias r7. Esse percentual alarmante é reflexo de uma parcela da sociedade sem acesso a tratamentos, qualidade de vida e  fornecimento de medicamentos -que dependendo do caso é direito constitucional do paciente-, acarretando em uma série de gastos públicos que poderiam ter sido evitados, caso houvesse uma maior eficiência do Sistema.       Em segunda análise, é necessário levar em consideração a falta de estrutura governamental em relação a saúde pública. Segundo Oscar Wilde, a insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação. Por conseguinte, visto que há uma má administração financeira, os recursos sendo escassos e com uma má gestão, é essencial que os pacientes tenham conhecimentos dos seus direitos de reincivicar, posto que o acesso à saúde é igualitário e universal garantido pela Constituição.        Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. É necessário que o Ministério da Saúde dê maior importância ao Sistema de Saúde Pública, no qual a maior parte da população é dependente, sendo assim, mais eficiente tanto na qualidade do sistema, quanto no acesso ao tratamento de doenças. Não só no âmbito governamental, mas é necessário também que os cidadãos tenham conhecimento sobre seus direitos para então poder lutar por eles. Fazendo isso, cada um contribui para a construção de um mundo melhor.