Enviada em: 01/03/2019

Ter facilidade em se movimentar pelas ruas das cidades, sem se preocupar com fatores que possam dificultar essa ação, parece ser uma ideia simples e comum, em teoria, para os cidadãos brasileiros. Contudo, esse tipo de pensamento, posto em prática no dia-a-dia das ruas metropolitanas, tem se revelado ser uma fator de alto risco para a qualidade de vida humana e ambiental.    O índice de aumento, na taxa de crescimento populacional, tem ganhado a atenção dos pesquisadores, quando se diz respeito, à mobilidade do povo brasileiro. Cada vez mais, os cidadãos sentem a necessidade de ganhar maior autonomia na hora do seu deslocamento. O que eles não sabem, é que quanto mais indivíduos procuram esse tipo de liberdade para se mover, na compra de carros e outros meios de transportes individuais, menor irá ser a facilidade para chegar ao seu destino.   Ford quando criou os primeiros carros padronizados, com a intenção de facilitar a vida dos burgueses, não imaginava a dimensão do impacto negativo que essa invenção teria para o meio ambiente e para a saúde das pessoas. Graças aos gases tóxicos expelidos pelas substâncias que movem esses automóveis, danos irreversíveis à natureza, como o aquecimento global e a poluição dos ares, vem diminuindo a qualidade da vida na terra.   Conscientizar a população de que recorrer a meios de transportes coletivos e escolher medidas mais sustentáveis na hora de se mover, não só irá melhorar a qualidade de locomoção, como também, estará diminuindo o impacto negativo que essas ações causam à natureza, e a própria saúde.