Enviada em: 05/03/2019

Promulgado pela Organização das Nações Unidas em 1948 a declaração dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos os direitos à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, devido a políticas como a de Juscelino Kubitschek, que visam o incentivo ao crescimento das industrias automotivas, tais direitos não são efetivos. Dessa maneira, cria-se o terreno ideal para falta de mobilidade urbana no Brasil, gerando um problema nacional.   A princípio, esse cenário advém de preceitos capitalistas, no qual autoridades políticas buscam o bem individual e não coletivo da sociedade. Nessa perspectiva, pode-se salientar o pouco investimento ofertado aos transportes públicos, os quais conduzem milhões de pessoas todos os dias, dessa maneira, cria-se na população a ilusão de quando estiverem seu próprio carro vão ter conforto e fluidez. Porém, é indubitável que a realidade se distancia de tais projetos, por causa da grande quantidade de veículos particulares, ocorre um aumento nos congestionamentos, os quais prejudicam o bem-estar social.    Outrossim, é evidente que a poluição e o aumento do número de acidentes tem como catalizador a grande massa de veículos automotores nas ruas. Em vista disso, destaca-se a enorme quantidade de gás carbônico emitido pelos automóveis, o qual é um dos principais causadores da destruição da camada de ozônio e do aquecimento global. Em relação a isso, observa-se também a dificuldade de locomoção das pessoas pela abundância de automóveis nas rodovias, de acordo  com o Jornal O Globo, os paulistas passam em média 45 dias por ano presos no trânsito. Portanto, tais situações são problemas tanto para saúde como para o bem-estar da população brasileira.       Diante do exposto, medidas são necessárias para melhorar a mobilidade urbana no Brasil. Para isso, é indispensável que, além da ampliação da rede pública de transporte, ações como a implantação  de ciclovias e a adoção de rodízios veicular sejam executados em todas as metrópoles nacionais pelos governantes, visando ao fim dos congestionamentos e atenuar os problemas ambientais. Ademais, as mídias deverão propagar os males da exacerbada utilização de veículos particulares e estimularem a utilização de meios alternativos como bicicletas e ônibus, buscando diminuir os desafios do tráfego brasileiro.