Enviada em: 28/05/2019

Segundo o dicionário mobilidade urbana significa  “facilidade para se mover”, o conceito divergi da realidade no que tange a facilidade. No Brasil do século XXI, o deslocamento nas grades cidades é sinônimo de estresse, de muito tempo gasto e de acidentes, isso se deve, sobretudo, pelo elevado número de automóveis, pela desvalorização do trasporte público e pelo desgaste das vias urbanas. Por isso, torna-se necessário a redução da quantidade de veículos e o investimento governamental no trasporte público e na infraestrutura urbana.       Sob esse viés, a mobilidade urbana é totalmente comprometida quando há um elevado número de automóveis, como ocorre em São Paulo, onde o paulista gasta, em média, 2 horas e 43 minutos por dia para fazer todos os deslocamentos na cidade, segundo a pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope). O elevado número de veículos, não só provoca danos no deslocamento urbano, como também na saúde pública, já que a poluição gerada, principalmente, do ar gera riscos ao bem-estar da população. Como é o caso de São Paulo, que em 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atestou o ar da metrópole, como o sexto mais poluído do mundo , essa contaminação provoca asma, bronquite e alergias respiratórias.         Nesse contexto, o trasporte público é uma saída para essa questão, pois reduz a necessidade do uso de automóveis, visto que consegue trasportar mais pessoas, diferentemente do carro o qual, geralmente, é somente usado por uma pessoa. Entretanto, devido ao seu desgaste e desconforto ele não se torna um atrativo para a população, sendo mais comumente usado por pessoas de baixa renda. Além disso, a mobilidade urbana é limitada pela infraestrutura das grandes cidades, isso é visível, por exemplo, nas calçadas as quais não são acessíveis aos deficientes físicos, devido a sua péssima condição e por não serem planejadas para atender a essa população, gerando, transtornos para a pessoa e dificultando sua locomoção, outra situação é a das vias urbanas que geram atrasos devido aos buracos presentes nela.       Portanto, o Ministério da Infraestrutura, em parceria com as Secretarias Municipais de Transporte e Trânsito, deve investir nos trasportes públicos, criando novos meios de locomoção, como hidrovias, trasporte subterrâneo e ampliando as ciclovias, esse novos meio de transporte, assim, como os já existentes devem ofertar uma melhor qualidade na locomoção, mediante a modernização destes, com a adoção de ar condicionados, um ambiente interno higienizado e manutenção recorrente, essas mudanças tem por finalidade atrair a população ao uso do trasporte público e reduzir o numero de automóveis. Ademais, as cidades devem melhorar a qualidade da infraestrutura urbana, a fim de garantir uma melhor acessibilidade. Com a prática dessas medidas o problema poderá ser sanado.