Enviada em: 04/04/2019

Segundo afirmava Bernard Shaw, "ninguém é melhor por ter nascido em determinada família ou país", não se aplica perfeitamente ao Brasil, pois a taxa de mortalidade infantil ainda é um problema que os brasileiros enfrentam. Dessa forma, a deficiência no serviço público de algumas regiões aliados a movimentos como o antivacinação, faz com que a mortalidade infantil aumente, em uma época que esse problema não era para ser tão expressivo devido aos avanços tanto na tecnologia como na saúde.          Em primeira análise, a taxa de mortalidade infantil deve-se a diversos fatores, dentre eles, o principal, é a assistência deficiente do Estado em fornecer serviços de apoio aos recém nascidos. Nessa perspectiva, um serviço de saúde deficiente associado a falhas no saneamento básico, faz com que seja criado um ambiente hostil ao bebê o qual não possui um organismo tão resistente quanto ao adulto, sofrendo, assim, com o risco de contrair doenças. Além disso, há movimentos que estão ganhando bastante notoriedade que são os movimentos antivacinas, os quais defendem que a vacinação traz mais danos à saúde do recém nascido do que benefícios, fazendo com que doenças praticamente extintas como sarampo, poliomielite e rubéola voltassem a ativa, infectando às crianças que, sem os anticorpos que seriam estimulados pela vacinação, chegam a morrer.     Em segunda análise, as consequências geradas pelos fatores anteriormente citados, faz com que a taxa de mortalidade aumente, pois a falta de assistência aos recém associada ao reaparecimento de doenças cria um ambiente totalmente desfavorável ao desenvolvimento da criança. Contudo, não bastando os fatores estruturais, ainda tem os econômicos, pois há Estados mais pobres no Brasil o qual a mortalidade é reflexo disto, comparando a taxa de mortalidade do Nordeste com a do Sudeste, existirá uma diferença que se dá devido aos fatores econômicos, sabendo que eles interferem diretamente na infraestrutura do Estado e no governo em questão.   Por concluinte, é necessário combater a mortalidade infantil, pois o futuro dependo do desenvolvimento saudável das crianças e adolescente do Brasil. Nesse panorama, cabe ao Estado cumprir seu papel de assegurar os direitos básicos a sua população, como educação, saneamento básico e de forma mais especifica, dando o apoio pré-natal às gestantes, oferecendo-lhes às informações suficientes para o período pré/pós gestacional, para que, assim, as gestantes tenham suporte já nos primeiros meses de gravidez. Ademais, a sociedade deve buscar informações sobre o assunto seja em sites de buscas, telejornais para inteirar-se com a problemática, pois afirmava Nelson Mandela que "a educação é a arma mais poderosa que alguém pode usar para vencer o mundo".