Mobilidade Urbana é a capacidade de um grupo de pessoas se deslocarem de um lugar para o outro por razões sociais, econômicas e até mesmo afetivas. Porém, com o aumento da população brasileira, ela acaba se tornando uma problemática, já que com a falta de eficiência dos transportes públicos e a inexistência do incentivo aos meios alternativos cresce a vontade por ter um carro. Em primeira análise, evidencia-se a má qualidade dos transportes coletivos. Sendo monopólio de grupos administrativo, os cidadãos são passíveis de preços abusivos, falta de segurança e chegam em mais tempo ao destino que, em decorrência, aumenta o sentimento de ter um carro próprio, o que resulta em mais carros e mais engarrafamentos no trânsito. Prova disso, é que, segundo O Globo, os problemas do transporte publico aumenta a preferência da população por carros. Paralelo a isso, a falta de incentivo à outros meios alternativos intensifica ainda mais a situação. Embora o uso de bicicletas para a locomoção seja gratuito, saudável e rápido, há poucos incentivos para o uso delas, por falta de ciclo faixas, ciclovias e a falta de segurança dos ciclistas, que acabam sendo alvos de acidentes, de modo a decorrer à outros meios, como carros. Nesse sentido, de acordo com o G1, o Brasil tem, em média, 32 ciclistas internados por dia devidos aos acidentes. Portanto, visto que os problemas da mobilidade urbana cresce exponencialmente ao crescimento da população, medidas devem ser tomadas para amenizá-los. É dever do Ministério da Infraestrutura junto com os governadores estaduais pôr um fim ao monopólio nos meios de transportes coletivos, assim, a livre entrada no mercado de transporte aumentará a competitividade no setor, trazendo mais opções para os passageiros, a fim de diminuir o tráfego de carros no trânsito. Cabe, também, ao Estado e às prefeituras, implantar políticas que incentivem o uso de bicicletas como meio de locomoção, com ciclovias e mais segurança, com o intuito de fazer com que as pessoas adotem essa ideia.