Enviada em: 26/04/2019

Durante a segunda revolução industrial, o empresário Henry Ford foi o pioneiro na indústria de automóveis, desse modo a quantidade de carros nas ruas aumentou durante as décadas seguintes. Atualmente, o excesso de carros causa conflitos, uma vez que dificultam a mobilidade urbana. Nesse sentido, devemos avaliar os efeitos dela para a população e meio ambiente para encontrar formas de melhora-lá.       Primeiramente, vale destacar que o trasporte público sofre críticas, pois não garante à população condições para viagem e muito menos aos portadores de deficiências. Assim, a mobilidade urbana deveria acrescentar na vida dos brasileiros, porém ela acaba problematizando, visto que os veículos de transporte são precários e muitas vezes inseguros, além de na maioria dos casos não apresentarem indicações ou auxílio para pessoas especiais. Dessa forma, devemos cobrar atitudes do estado, pois a democracia está sendo destruída, uma vez que os governantes não cumprem mais seu dever, que é garantir um meio harmônico para o avanço da sociedade. Assim, para o filósofo Aristóteles a felicidade é o bem comum dos cidadãos, dessa forma, visando a cidade como um espaço para todos, a mobilidade urbana deve ser também um espaço de convivência incluindo pessoas com deficiência.     Em segunda análise, é visto que a mobilidade urbana afeta o meio ambiente, gerando o aumento do aquecimento global. Assim, a quantidade toxinas liberado pela queima dos combustíveis é o principal fator que faz com que desenvolvam-se ideias novas de transporte público, para assim tentar fazer com que a população diminua o uso de carros e utilize esses novos meios. Dessa forma, evitando a disseminação de poluentes na atmosfera, contudo muitas pessoas não tem essa preocupação e acabam não aderindo a ideias sustentáveis. De fato, tal atitude se relaciona ao conceito de banalidade do mal, trazido pela socióloga Hannah Arendt: quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, as pessoas param de vê-la como errado.       Portanto, entende-se que a mobilidade urbana é necessária, porém devemos aplica-lá de forma sustentável. Para isso, rege que o Governo Federal estimule empresas, por meio de propagandas nas mídias, a criarem protótipos de transportes sustentáveis e apresentarem-os em feiras, para que assim o Ministério da Infraestrutura possa avaliar, aderir e colocar em prática as melhores ideias. Além disso, Deputados e Senadores devem elaborar leis que garantam de fato a inclusão dos deficientes nos transportes, para isso deve-se apresentar na câmara projetos que constem exigências estabelecidas, como pisos táteis e sistemas de localização que anunciam ao passageiro o destino final da jornada e cada parada, a fim de que possamos garantir um meio de transporte digno para todos os cidadãos.