Enviada em: 24/07/2019

Durante o mantado do presidente Juscelino Kubitschek, foi-se incentivado o crescimento da indústria automotiva no Brasil. Este estímulo aconteceu de forma desordenada, acarretando em uma expansão desproporcional, quando comparada às infraestruturas das cidades brasileiras. Nesse mesmo período o carro também se tornava, mais ainda, um artigo de luxo, seguindo a ideologia capitalismo fundada pós-guerra fria. O domínio do carro sobre o homem traz, além dos congestionamentos, a questão ambiental.       De fato, o crescimento acelerado e contínuo da população faz com que mais pessoas e meios de transporte estejam em circulação, uma vez que os principais centros estão localizados em espaço citadino. Logo, demanda-se maior número de automóveis, nos quais geram maiores complicações no transito. Esse fator provoca o famoso “engarrafamento”, principalmente em locais onde as vias, quando foram construídas, foram mal pensadas e implementadas.         Ademais, os sistemas de transporte coletivo não funcionam de maneira adequada, já que preços abusivos são taxados e pouca qualidade no serviço é notada. Dessa forma, muitos cidadãos optam por usar o próprio carro, uma vez que os veículos automotivos ganham mais força ao passar do tempo. O Observatório das Metrópoles afirma que a frota de veículos nas cidades metropolitanas do Brasil dobrou nos últimos anos. Outra razão que faz com que os carros sejam usados de forma exagerada é que eles viraram um produto referente ao status que quem o possui. Esse extremo valor dado aos carro faz com que maiores danos ambientais sejam causados, pelo fato que esse meio de transporte é altamente poluente.        Portanto, medidas são vitais para que solucionar o impasse. Os governantes devem proporcionar obras urbanas funcionais para que a circulação de veículos nas frotas seja feita de forma mais eficaz. Tais execuções precisam ser inspecionadas pelas prefeituras para evitar um congestionamento maior ainda no período em que estão sendo realizadas. De outro lado, para o transporte público, é necessária a aplicação de um serviço melhor e mais barato, proporcionando melhores e mais rápidas rotas para que a população consiga chegar mais rápido aos destinos desejados. Além disso, é indispensável a atuação de vetores dentro das cidades, para que a utilização dos meios de transporte comunitários seja prazerosa e afetiva. A mudança carece de ser aplicada pelas próprias empresas que recebem por terceirizar o serviço.  Essa alternativa visa pela diminuição de carros e mais pessoas ocupando o mesmo veículo. Sendo assim, a relação entre o humano e a natureza é fortalecida.