Enviada em: 09/05/2019

Diante dos principais desafios da gestão das cidades, nota-se que a mobilidade urbana é protagonista. O grande índice populacional e a precariedade dos meios de transportes públicos inviabilizam a mobilidade urbana sustentável, acarretando transtornos no meio ambiente e violando o artigo 225 da magna carta que visa assegurar a todos o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado.  Sob uma primeira análise, a ineficácia gestão de investimentos do transporte público brasileiro é, indubitavelmente, o principal empecilho para a sua falta de qualidade e desuso. Sendo assim, perceptível na improporcionalidade entre oferta e demanda de serviços. De acordo com estudo, o IBGE revela que a carência é de cunho gerencial, explicitada pela ausência de planejamento. Por certo, esta precariedade amplia o interesse em massa pelo uso individual de automóveis, buscando confortabilidade.  De maneira análoga, o aumento do fluxo automobilístico arquiteta o acréscimo no quantitativo de acidentes de trânsito, e também, na poluição ambiental atmosférica e sonora. De acordo com o representante do Ministério do Meio Ambiente, 80% do volume dos gases do efeito estufa são provenientes da queima de combustíveis fósseis, sendo estes consumidos pelos automóveis com a liberação de gás carbônico. Logo, o aumento do fluxo automobilístico é, inegavelmente, a principal causa do desequilíbrio ambiental no Brasil.  Haja visto que a precariedade no sistema de transporte público brasileiro é significativamente responsável por uma série de complicações urbanas e ambientais. Por conseguinte, cabe ao governo intervir no imbróglio presente nesta realidade, por intermédio de investimentos neste setor. Sendo assim, apto a disponibilizar um maior número de veículos de qualidade, com o intuito de promover um serviço acessível e confortável para a população. Logo, ampliando-se o índice de pessoas propostas a utilizar de tais meios de transporte; apaziguando o eventual caos no trânsito das cidades; e amenizando a contribuição com o efeito estufa.