Após o fim da Guerra Fria,em 1990,e o estabelecimento do capitalismo em praticamente todo o mundo,as indústrias automobilísticas utilizam-se cada vez mais dos mecanismos tecnológicos para promoverem seus produtos de maneira direcionada aos consumidores.Com efeito,nota-se a questão da mobilidade urbana,uma vez que tais fabricantes influenciam,propositadamente,as pessoas a adquirirem seus veículos e,com isso,gerar lucratividade sem viés à impactos sociais.Assim,cabe a análise acerca das causas,consequências e possível solução para a problemática. Em primeiro momento,é importante ressaltar os fatores que possibilitaram o aumento da frota de veículos automotores.Segundo dados do portal da globo(G1),o país tem 1 automóvel para cada 4 habitantes.Sob esse viés,fica evidente que o Brasil possibilitou uma ascensão capitalista populacional,entretanto,influenciou também a abrir novas lacunas para promover congestionamentos e impactos no sistema de transporte,já que, o território possui infraestrutura para a transportação individual e não coletivamente em massa.Dessa forma,a busca por novos meios de locomoção torna-se uma imposição viciosa para relações sócio-econômicas. Em segundo lugar,vale também salientar os efeitos desse fenômeno.De acordo com os pensadores da escola de Frankfurt, o objetivo da industria cultural é tornar as pessoas homogêneas e, logo,facilmente atingíveis.De maneira análoga,é o que acontece nos transportes coletivos,na qual as pessoas ficam estressadas pela péssima qualidade,superlotação e acabam sendo influenciadas a adquirirem um carro,intensificando por conseguinte,um agrupamento ainda maior de consumidores.Sendo assim,a população não pode aceitar a negligência estatal frente ao problema supracitado. Em suma,medidas devem ser efetivadas a fim de mitigar os impasses causados pela mobilidade urbana.Para tanto,cabe ao Governo Federal,como identidade reguladora,investir em estradas e rodovias,criando novos meios de locomoção,por meio de ciclovias e faixas de trens que atendam um número maior de pessoas,garantindo a transparência para com todos.Ademais,convém às entidades governamentais,ampliar verbas para as melhorias dos veículos públicos,adaptando as metrópoles ao rodízio de automóveis,com o intuito de gerar menos engarrafamento.Desse modo,será possível garantir o direito de cidadania,que de fato,integra todos os indivíduos e,somente assim, será possível minorar os desafios do tráfego brasileiro.