Enviada em: 15/07/2019

Com a crescente urbanização das cidades decorrente da revolução industrial, a alta aglomeração de pessoas em centros urbanos fez com que surgissem os mais diversos problemas, relacionados tanto a questões sociais, quanto econômicas. Uma das principais áreas afetadas é a da mobilidade urbana. Isso significa dizer que, devido a alta densidade demográfica dos centros urbanos, muitas pessoas são afetadas no seu cotidiano, ao terem seu direito de ir e vir prejudicado. Isso acaba por interferir gravemente nas rotinas. A questão de mobilidade urbana afeta diretamente a vida da população, e quanto pior é o cenário brasileiro, mais precárias se tornam as condições de vida e mais difíceis se tornam as tarefas diárias de cada pessoa.       Devido ao grande número de pessoas aglomeradas para um pequeno espaço, são muitos os automóveis que ocupam as rodovias. O excesso de carros e outros veículos provocam congestionamento, o que afeta o tráfego diariamente, e impossibilita que um determinado trajeto seja feito em um curto prazo de tempo. Então, para que cheguem em seus afazeres diários (escola, trabalho, e coisas do gênero) é necessário sair muito mais cedo do local em que se encontra (casa por exemplo) para que possam chegar a tempo       Para ilustrar o que foi dito anteriormente, basta utilizar o seguinte exemplo: de acordo com o site "Toda Matéria", na cidade de São Paulo, 5 milhões de pessoas viajam diariamente em ônibus, enquanto 4 milhões utilizam o metrô. A cidade conta com uma frota de quase 7 milhões de veículos privados. Tal fato demonstra o número de pessoas dependentes dos meios de transporte que são regidos pelo poder público. Porém, muitas pessoas ainda assim não conseguem usar deles devido ao excesso de passageiros. A lotação máxima impede que muitos tenham seu direito de ir e vir (expresso na constituição federal de 1988, que se encontra no artigo 5º, inciso XV).       É responsabilidade do Estado buscar de formas para resolver a questão da mobilidade urbana. Cabe ao Ministério da Infraestrutura, procurar por meios que façam com que as pessoas possam se locomover de maneira mais ágil pela cidade. Para que o governo entre em ação nesse aspecto, é dever da população, expressar sua insatisfação com esse referido tema. Quanto mais a população usufruir de seu direito de protestar, manifestar-se publicamente, mais urgente vai se tratar dessa questão, e em consequência, maiores serão os investimentos na área. Portando, a insatisfação de cada indivíduo deve ser manifestada de forma pública, de modo que, em meio social, possa se construir uma crítica que chegue com relevância em meio político, para que assim, seja mais discutido este problema dentro do Congresso brasileiro.