Enviada em: 25/04/2019

É notório que a mulher vem ganhando mais espaço no mercado de trabalho. Porém, ainda enfrentam muitos desafios como a diferença salarial e a menor participação em cargos de liderança.             Conforme dados apresentados do Ministério do Trabalho, entre 2007 e 2016, houve um aumento de 3,2% da presença da mulher neste mercado. Visto que elas tem se tornado mais independentes, buscam melhorar a qualidade de vida e cada vez mais precisam se autossustentar.             No entanto, segundo o site Brasil Escola, há uma concentração de cerca de 80% das mulheres em cargos como professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde. Mas em sua maioria concentram-se no serviço doméstico remunerado, que no geral, são mulheres com baixo nível de escolaridade e com menores rendimentos na sociedade brasileira.               Assim, apesar do aumento da participação feminina no mercado de trabalho, elas, no geral, recebem remuneração inferior aos homens, se levado em conta apenas o gênero. Entretanto, é evidente sua importância para a sociedade como um todo, e devem ser devidamente valorizadas.               Portanto, o governo, apesar de não poder interferir diretamente em assuntos de caráter privado, deve propor campanhas para valorização do trabalho da mulher, através  da mídia e da imprensa, além de abrir mais espaços para que assuntos dessa relevância, sejam discutidos na sociedade e nas escolas, por meio de convenções, programas educacionais e palestras, com o objetivo de mudar esses paradigmas. Só assim, com uma sociedade mais participativa e consciente, é possível realizar as mudanças que o país precisa.