Enviada em: 01/05/2019

A inserção da mulher no mercado de trabalho ainda é um desafio para o Brasil. Essa tese pode ser comprovada, visto que, segundo dados do Ministério do Trabalho, desde de 2007 houve um crescimento de pouco mais de 4% na presença feminina nas empresas. Tal situação fere a premissa de igualdade da Constituição Federal, evidenciando que algo deve ser feito para reverter essa situação.       Em primeira análise, convém lembrar que um dos principais motivos de repressão para mulheres é o sexismo. Em certas áreas, como as engenharias mecânica e elétrica há um predomínio do público masculino, que movidos pelo antiquado pensamento machista acabam assediando as poucas guerreiras que tentam perseverar em suas carreiras. Assim, muitas acabam desistindo e, consequentemente, contribuindo com o cenário de desigualdade nos cargos mais importantes.   Ademais, as questões fisiológicas femininas são outro fator preponderante. Seja porque a mulher menstrua, tem TPM, tem o corpo menos resistente, ou o simples fato de ter a capacidade de gerar um filho, tudo isso são motivos considerados na hora de contratar ou definir o salário de uma nova empregada. Assim sendo, a discriminação, o sexismo, o machismo e o preconceito acabam sendo alimentados, aumentando assim a sensação de submissão e de desamparo perante a lei.   Torna-se claro, portanto, que a incorporação feminina no trabalho brasileiro é um grande desafio para o desenvolvimento do país. Nesse sentido, cabe aos movimentos feministas, em consonância com as universidades, promover seminários e dinâmicas com os estudantes, com a participação de mulheres influentes, visando a erradicação do assédio nas faculdades e a maior interação feminina. Outrossim, cabe ao Ministério do Trabalho fiscalizar as empresas, no intuito de acabar com os estereótipos impostos nas trabalhadoras, para que mais mulheres possam ajudar no giro da economia. Somente assim o Brasil será um país com igualdade e progresso.