Enviada em: 28/04/2019

Desde a antiguidade, o papel da mulher é visto com inferioridade, em Atenas, por exemplo, sua função era cuidar da família e da casa. Passado séculos, cada vez mais, as mulheres vêm adentrando ao mercado de trabalho, porém, ainda contam com preconceitos. Nesse contexto, deve-se analisar como a herança histórica-cultural e o poder pública causam tal problemática no Brasil e como combatê-la.     Inicialmente, podemos destacar a perpetuação do fenômeno por conta do machismo enraizado por parte da população brasileira. Percebe-se que, desde o primórdio da sociedade contemporânea, há luta por direitos pelas mulheres. Visto que, o gênero feminino sempre na história sofreu com o preconceito, simplesmente, por serem mulheres. Segundo Pierre Bordieu, sociólogo, durante o processo de socialização, os indivíduos incorporam estruturas sociais as quais lhe são impostos, naturalizam-as, tornando-as algo comum e por fim reproduzem. Assim, a sociedade incorpora e reproduz estruturas sociais de sua época.      Além disso, é notável  a falta de contribuição para a busca de igualdade de gênero no mercado de trabalho. Porquanto, é evidente a falta de vistorias em empresas que empregam em um mesmo cargo ambos os sexos. Embora, a mulher exerça sua função tão bem quantos o homem, existe a diferença de salário, em uma mesma vaga. Em essência, no século XVIII, as mulheres, eram grande parte, maioria contratadas em fábricas por conta dos seus baixos salários em comparação aos homens, por falta de legislação protetora.     Enfim, é evidente o papel intervencionista para que tal impasse inexista em futuras gerações. Portanto, compete ao Ministério da Educação realizar palestras por meio das escolas , uma vez que o aprimoramento individual e intelectual é dado nas instituições, com o objetivo de diminuir o preconceitos com as mulheres. Como também, é dever do Ministério do Trabalho, investigar a partir de uma vasta pesquisa, as quais empresas infratoras, promovem a diferença salarial, sendo denunciadas e punidas.