Enviada em: 02/05/2019

Consoante a Revolução Industrial no século XVIII, com a ascensão da mulher no mercado de trabalho, foi possível diminuir o paradigma que apenas o sexo masculino poderia constituir a mão de obra assalariada. Porém, embora esse grande avanço ainda persiste uma desigualdade de gêneros no ambiente de trabalho. Diante disso, deve-se analisar a falta de efetividade das leis brasileiras e a ausência de políticas públicas que valoriza a igualdade entre os indivíduos.   Primeiramente, a falta de efetividade das leis brasileiras é um problema que resulta na persistência da desigualdade entre os gêneros no mercado de trabalho. Isso porque, antes da Revolução Industrial a mulher tinha como obrigação as tarefas do lar. Contudo, na atualidade essa prática houve mudanças; mas, ainda os melhores salários e cargos são destinados aos homens. Por exemplo, na esfera pública apenas no ano de 2014 que o Brasil teve a primeira presidente mulher - Dilma Rousseff -. Por tanto, apesar da Constituição de 1988 determinar a isonomia, infelizmente na prática isso não ocorre.   Em segundo lugar, nota-se, ainda, que a ausência de políticas públicas que valoriza a integridade dos gêneros também é uma problemática. Isso porque, a cultura machista ainda está muito enraizada no segmento social e só poderá ser solucionada com a presença de debates sociais e na criação de propagandas informativas sobre a valorização da mulher no mercado de trabalho. Segundo o portal de notícias G1, a partir dos anos de 2000 teve um aumento desse tecido social nos trabalhos formais; contudo, o serviço doméstico é predominante feminino. Logo, é essencial políticas públicas para fiscalizar as empresas com intuito de sanar esse problema.   Por fim, após os argumentos abordados, é dever do Ministério do Trabalho investir em fiscalizações, por meio de visitas as instituições com intuito de aplicar multas em casos de desobediência as Leis trabalhistas. Ademais, é indispensável a criação de propagandas educativas a fim de valorizar a igualdade entre os sexos.