Enviada em: 03/05/2019

Desde os primórdios da sociedade, quando o homem adquiriu o sedentarismo, ainda na pré-história, atrelou-se a habitação como sendo um local fixo da mulher, aprisionando-a de certa forma. Dentre os diversos movimentos sociais, está o feminismo que defende a retirada desse pensamento pré-histórico    Outrossim, as revindicações realizadas por esse movimento, trouxeram inúmeras conquistas à autonomia feminina e uma delas é o direito de trabalhar. Infelizmente, no ambiente de trabalho,  as mulheres ainda são tratadas como seres bestiais, inferiores e incapazes, mesmo com um excelente currículo. Principalmente num país misógino, como o Brasil.     Esta visão deve ser mudada urgentemente, mas com a falta de maturidade e a provável imutável mudança de mentalidade dos machistas, o caminho será lento e sinuoso.     De acordo com cientistas japoneses, as mulheres atingem a maturidade bem antes dos homens, já que, em sua maioria, são criadas para serem maduras e responsáveis, sendo assim, seriam perfeitas para chefiar os serviços requeridos de foco, de seriedade e de capacidade de gerir várias tarefas ao mesmo tempo. Tanto é que, a pessoa responsável por coordenar uma equipe que fotografou o primeiro buraco negro da história, foi Katie Bouman e seu algoritmo.     Dessa forma, o mercado de trabalho perde progresso ao pré-julgar o intelecto e a eficiência de uma mulher. E, estamos na Era Tecnológica, sabemos que as mulheres tem igual ou maior capacidade cognitiva que alguns homens, não é como na Antiguidade grega, onde os seres designados a tomar decisões importantes na pólis, era o homem, dotado de plena sabedoria e essência de liderança. De modo que, será difícil desconstruir esse pensamento segregacionista da mente do brasileiro, o cidadão herdeiro de uma civilização construída sob o patriarcalismo.    Por fim, o Ministério da educação e cultura (MEC) deveria interferir, realizando feiras de ciências inter--escolares por bimestre, onde obrigatoriamente deveria ter 50% de liderança feminina e 50% masculina, para que ao crescer acostumadas com o poder igualitário ao dos homens, as mulheres não aceitem salários menores que o dos homens de mesmo cargo.    Também em prol da integração da mulher em diversos ambientes de trabalho, os limites de serviço devem ser ultrapassados,  o Governo Federal deve torna obrigatório a presença de uma mulher no dia a dia das construções, mecânicas e corporativas, para que um dia o pensamento  pré-histórico possa não ser um empecilho para o sucesso e o estabelecimento do mesmo em um ambiente de trabalho.