Enviada em: 06/05/2019

''O importante não é viver,mas viver bem''.A máxima de Platão torna-se alvo de reflexão em relação a qualidade de vida,entretanto essa não é uma realidade para a grande maioria das mulheres inseridas no mercado de trabalho brasileiro,que ao serem desvalorizadas em contraste ao trabalho masculino,apenas vivem,não necessariamente bem.Contudo,essa problemática persiste por possuir uma superioridade ilegítima criada durante séculos,bem como pelo fator histórico.                                         Indubitavelmente a ideia de superioridade inerentemente ligada a figura masculina promove a permanência do impasse.Nessa perspectiva,pode-se citar que a teoria do darwinismo social proposta por Herbert Spencer assemelha-se a essa questão,por considerar a existência de culturas superiores a outras,formando um protótipo que desconsidera o  valor do que julga ser inferior.Dessa forma,a atividade da mulher é desprestigiada no mercado de trabalho,visando interesses próprios dos que adotam a concepção de superioridade.  Outrossim,o fator histórico é outro impulsionador da problemática de desmerecimento  do trabalho feminino.Tendo em vista que prevalece na sociedade o ideal patriarcal,em que o homem é estimado como o maioral perante sua família,sendo a mulher subordinada a ele,e destinada aos cuidados domésticos.Dessa maneira,a atuação da mulher no mercado de trabalho é vinculada a questões históricas,sucedendo situações injustas como a desigualdade salarial.  Destarte,infere-se que medidas são necessárias para que o papel da mulher brasileira no mercado de trabalho seja orientado de forma justa.Logo,urge que o Ministério da Educação e Cultura,por meio de verbas governamentais,promova a veiculação de temáticas nas redes de televisão aberta que abordem a desconstrução de estigmas de superioridade construídos pela sociedade,detalhando seus efeitos negativos,visando a formação de uma percepção justa diante do trabalho feminino.Somente assim,será viável combater as desigualdades no âmbito trabalhista.