Enviada em: 09/05/2019

Por muitos anos as mulheres foram sujeitadas a trabalhos do lar, devido a cultura de uma sociedade patriarcal. Graças ao movimento feminista que vem ganhando cada vez mais força na sociedade atual, as mulheres passaram a ganhar emancipação social. Entretanto, apesar de serem mais da metade da população, ainda sofrem um elevado grau de desigualdade na distribuição salarial e nas contratações, visto que muitas continuam submissas aos seus companheiros e familiares, há ainda a questão da maternidade e os chamados "prejuízos" aos empregadores. Em 1897, a autora Julia Lopes de Almeida não foi reconhecida como uma fundadora da ABL(Academia Brasileira de Letras) e seu lugar foi designado para seu marido Firmino Almeida. Outrossim, a autora Cassandra Rios teve muitos dos seus livros censurados, somente quando adotou o pseudônimo de Oliver Rivers é que conseguiu publicar a maior parte deles e se tornar a primeira escritora brasileira a vender mais de 1 milhão de livros. Segundo o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) as mulheres representam mais da metade da população brasileira, e sua participação na PEA(População Economicamente Ativa) desde  1950 até hoje cresceu aproximadamente 30%. Contudo, poucas mulheres ocupam cargos gerenciais - devido ao fator cultural e também aos 120 dias de licença-maternidade a qual têm direito. Hodiernamente, ainda existe a presença do patriarcalismo, onde mulheres são coagidas a seguir a opinião e decisão do marido ou do pai, não sendo reconhecidas como capazes de gerir um negócio e assim se estende às empresas onde trabalham. Dado o exposto, é notório que houve a ascensão das mulheres no mercado de trabalho, podemos citar que após 80 anos de Julia Lopes de Almeida ser excluída, em 1977 Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a ocupar uma vaga na ABL. Ademais, há um atraso cultural relacionado a gestão de cargos altos por mulheres, logo, cabe a população ter uma mente aberta às respectivas mudanças na sociedade, realizando uma maior ocupação de vagas no mercado de trabalho distintas do tradicional patriarcalismo.