Enviada em: 07/05/2019

A resiliência profissional feminina no século XXI   O  mercado de trabalho, é, muitas vezes, foco de instabilidade. Aspecto esse que pode ser decisivo para o crescimento pessoal e econômico do país e do trabalhador brasileiro. Contudo, o estereótipo de inconstância é facilmente atribuído somente as mulheres, que são erroneamente categorizadas como inferiores aos homens por terem dupla jornada de trabalho e supostamente não darem conta totalmente de ambas ocupações. Sendo assim, o mundo dos negócios é definido como núcleo de desigualdade, restrições, e por vezes, abusos físicos e psicológicos, focados, com facilidade, nas vagas ocupadas pelo gênero feminino.   O preconceito e desigualdade só aumentam se forem colocados em pauta as mulheres trans, que muitas vezes são descartadas rapidamente nos processos seletivos, não sendo levadas consideração profissional e muito menos sendo respeitadas pelo que são: mulheres.   A origem da desigualdade de gênero, não é um problema recente, infelizmente, o contexto histórico e social que deveria já ter sido superado se fixa e permanece com raízes na mente dos cidadãos brasileiros. Reverter esse processo, necessita, além de uma intervenção politica e jurídica, uma desconstrução da moral machista e arcaica que rege os critérios profissionais em empresas por todo o país.   As ações que podem contribuir para um progresso em favor da classe operária feminina, começa com o reconhecimento do problema de desigualdade de gêneros. Com a dificuldade exposta, fica mais simples focar no progresso que se inicia em pequenos detalhes, como uma reorganização dos critérios na procura por candidatos em potencial nas empresas e estabelecimento de igualdade entre homens e mulheres como um norte estratégico na organização das empresas.   Uma cultura progressiva sendo implantada em escolas e faculdades, num incentivo claro a igualdade de ser e estar, na liberdade de escolhas e formação de um respeito geral também deveria ser levado em pauta, afinal, as dificuldades de ser mulher no Brasil, estão além do mundo profissional e folhas de pagamento, começa na infância e se desenvolve na adolescência e se fixa cada dia mais na vida adulta, sendo um ciclo que deveria ser abolido.   A verdade é que o Brasil tem muito a ganhar com as mulheres em ocupações profissionais, mas parece extremamente receoso, contendo os passos femininos, para que não haja grandes modificações em um molde social falido.