Enviada em: 10/05/2019

Na metade do século XVIII, que foi marcado pelo desenvolvimento da Revolução Industrial,começou a procura da mão de obra barata,assim, mulheres começaram a entrar nesses meios de produção,contudo, recebendo metade do salário de um homem.Nessa perspectiva, os desafios da desigualdade de gênero estão intrinsecamente ligados à realidade do país, seja pela desvalorização da mulher no mercado de trabalho, seja pela persistência da cultura patriarcal e preconceituosa.Por conseguinte, é importante fazer uma análise acerca da problemática, com o objetivo de advirem norteadores ao ponto de minimizarem essas questões enfrentadas pelo meio social.      No que se refere à problemática em discussão, pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado, a depreciação da figura feminina no mercado de trabalho.Conforme a feminista existencialista, Simone de Beauvoir, "o homem é definido como ser humano e a mulher, como fêmea".Nesse sentido, empresas capitalistas valorizam a mão de obra masculina em detrimento de um pensamento errôneo de que "o homem produz mais que mulher", essas circunstâncias são exemplificadas pelo o direito da licença maternidade que segundo os empregadores, as mulheres ao terem filhos causam danos nos  seus lucros.Desse modo,a desvalorização da mulher no mercado de trabalho é algo ponderante que alimenta a disparidade salarial.      Em outro parâmetro,é notório ressaltar a persistência da cultura preconceituosa e machista sobre à figura feminina no setor econômico. Segundo Émile Durkheim,"o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade,generalidade e coercitividade". Sob esse ótica, a ignorância intrínseca no sexo masculino está diretamente relacionada ao pensamento do sociólogo,pois,observa-se a mentalidade do homem patriarcal foi passado de geração para geração,assim,a mulher é tratada como um gênero que deve cuidar dos filhos e do setor doméstico.Dessa maneira,a cultura machista é  um fator que intensifica a dificuldade da mulher entrar no mercado de trabalho e de ganhar sua independência financeira.   Fica evidente,portanto, a importância de norteadores para minimizarem a problemática discutida.Nesse viés, cabe aos Ministérios do Trabalho e da Justiça, implementar aos direitos trabalhistas um Projeto de Lei que seja diretamente relacionado a obrigatoriedade de todo empregador contratar certa porcentagem de mulheres e, ainda, seja levado em consideração a equivalência salarial.Outrossim,deve haver extensão universitária das faculdades de sociologia e ciências sociais, com ciclos de palestras abertas à população sobre o pensamento machista que interfere a entrada da mulher no mercado de trabalho,com intuito de desenraizar a mentalidade errônea do homem patriarcal.