Durante a idade média o papel da mulher girava em torno de casa,filhos e marido,enquanto este era o provedor do lar.Contudo,esse cenário sofreu grandes modificações nós dias atuais,inserindo a mulher aos poucos no mercado de trabalho, promovendo um espaço antes representado pela figura masculina.Mas essas mudanças não aconteceram repentinamente ,houveram muitas reivindicações e lutas por trás desse embate. Em primeiro lugar,é válido reconhecer todo o panorama capaz de limitar a própria cidadania do indivíduo,como o voto censitário que reafirmava a exclusão do voto e participação feminina e incluía os homens acima de 21 anos com renda declarada.A participação da mulher no mercado se deu na Revolução Industrial,uma vez que a mão de obra encontrava-se escassa,possibilitando sua entrada nas fábricas,porém com salários notoriamente inferiores,acarretando em protestos por elas pela redução de carga horária,culminando em uma tragédia ,onde várias operárias morreram queimadas por policiais em uma fábrica têxtil. Em segundo lugar,vale salientar que esses e tantos outros cenários de violência e opressão,demostram também o machismo da sociedade do século XVIII,visto que ainda a reflexos desses comportamentos atualmente,principalmente no quesito desigualdade salarial e cargos elevados.De acordo com o sociólogo Karl Marx,só haverá igualdade quando o capitalismo não for o centro das relações. Insere-se,portanto,que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem mitigar essa problemática.Para tanto,o estado juntamente com as instituições escolas são responsáveis por abordar essa realidade em sala de aula,com o intuito de deixa-los com o senso crítico aguçado sobre a questão.Isso pode ser feito pela abordagem da temática desde o ensino fundamental,uma vez que as gerações estão cada vez mais cedo inclusas nesse quadro.Organizando também,de maneira lúdica e adaptada à faixa etária.Além de criar leis igualitárias aplicadas em setores nos quais homens e mulheres desempenhem à mesma função.