Injustiça, preconceito e distinção são aspectos que caracterizam a situação da mulher ao mercado de trabalho. A série fictícia "Supergirl", retrata o empoderamento feminino e evidencia o papel importante que a mulher assume no espaço social. Em contexto nacional,esses atributos são desprezados,uma vez que a figura feminina é desvalorizada no setor trabalhista havendo uma desigualdade de oferta de empregos e de salário. Vale ressaltar,a princípio,que a Constituição Federal de 1988 assegura benefícios imprescindíveis à mulher no mercado de trabalho,todavia o Poder Executivo não efetiva essa medida. Em conformidade com tal prerrogativa,a falta de igualdade salarial e a pouca oferta de cargos de liderança são fatores que dificultam a equidade trabalhista entre os gêneros. Outrossim, a jornada de trabalho exercida pela mulher supera em 7,5 horas a dos homens,segundo a Carta Capital. Dessa forma,percebe-se que associação de tais ações promove o aumento da intolerância, discriminação, violência e preconceito. Ademais,pode-se inferir que essa problemática é o reflexo de uma sociedade machista e desigual.Segundo Simone Beauvoir,o papel social da mulher é determinado por regras criadas pelas civilizações. Confirmando tal pensamento,no Brasil,os obstáculos para a inserção feminina no mercado de trabalho é resultado da visão patriarcal que está enraizada na maneira de agir e pensar da sociedade. Assim, é indubitável o desenvolvimento de políticas para promoção da igualdade de gênero. Fica evidente,portanto, que medidas são necessárias para resolução desse problema.Em primeiro plano, é necessário que o Ministério do Trabalho associado ao Poder Legislativo crie um projeto para ser aplicado nas instituições e empresas, o qual promova a obrigatoriedade da contratação de mulheres em todos os departamentos de trabalho e assegure a igualdade de salarial.Isso será possível a partir do investimento em políticas que visem a redução das desigualdades. Destarte, o cenário injusto, preconceituoso e distinto será superado no país.