Enviada em: 21/06/2019

A chegada da industrialização no Brasil foi um fator crucial para o desenvolvimento econômico, social e político do país. Tal fato, também, foi importante para que novos empregos surgissem e expandisse cada vez mais o mercado de trabalho, inclusive para as mulheres. No entanto, embora figura feminina tenha sido inserida nesse âmbito, ainda existem diversos obstáculos que impedem o crescimento e desenvolvimento profissional da mesma, sendo esses a desigualdade de gênero e a salarial. Dessa forma, torna-se necessária a implantação de novas medidas que resolvam tais impasses.    Em primeiro plano, os resquícios do patriarcado na sociedade brasileira dificultam o desenvolvimento profissional das mulheres. A esse respeito, devido ao poder de dominação da figura masculina — proveniente do sistema patriarcal — na sociedade brasileira, as mulheres ainda possuem grandes dificuldades de ocuparem cargos de destaque ou liderança dentro das empresas, pois estas ocupações, necessitam de uma maior autoridade sobre os demais indivíduos. Embora a inserção da figura feminina no mercado profissional tenha crescido, segundo o Ministério do Trabalho, 44% em 2016, o patriarcado ainda fomenta a desigualdade de gênero, e, consequentemente, o progresso das mulheres na empresa.     Em segundo plano, a desigualdade de salário prejudica as mulheres no mercado de trabalho. Nesse contexto, a existência de uma desproporção salarial entre os gêneros no mundo corporativo, faz com que a figura feminina seja desfavorecida, em relação à masculina. Tal fato é exemplificado por pesquisas do IBGE, que, constatam que a mulher ganha 20,5% a menos que o homem, mesmo que a sua formação acadêmica ou cargo sejam igualitários. Com isso, esta desigualdade faz com que a figura feminina ainda seja prejudicada, mesmo que exista a luta por sua emancipação na sociedade brasileira.   É evidente, portanto, que as mulheres enfrentam adversidades no mercado de trabalho. Dessa maneira, o Ministério do Trabalho, em conjunto com o Poder Legislativo, deve estabelecer novas leis que garantam a superioridade da mulher dentro das empresas. Essas leis devem fazer com que o problema da desigualdade de gênero seja solucionado, além de que o papel feminino tenha relevância no mundo profissional. Ademais, o Ministério do Trabalho também deve estabelecer novas diretrizes salariais às corporações. Estas normas devem conter cortes de remuneração aos funcionários que recebem mais que as mulheres, caso ocupem o mesmo cargo profissional. Com isso, haveria uma sociedade mais justa e igualitária no mercado de trabalho brasileiro.