Enviada em: 27/06/2019

A constante desigualdade       A Revolução Industrial, proporcionou a entrada de mulheres no mercado de trabalho, devido a necessidade das famílias em aumentar sua renda. De maneira análoga, hodiernamente no Brasil muitas pessoas passaram a trabalhar em empresas e indústrias, porém muitas mulheres ainda passam por problemas e preconceitos. Diante dessa perspectiva, cabe analisar a problemática da deficiência na ocupação de altos cargos por mulheres, em consonância a desigualdade salarial.       A priori, pode-se observar a masculinização de cargos que exijam maior liderança nas empresas do país, uma vez que as mulheres dificilmente são promovidas a postos de comando. Conforme a escritora Mary Wollstonecraft, é necessário permitir que a mulher compartilhe de seus direitos, para que desse modo ela possa emular as virtudes do homem. Dessa maneira, infere-se que é indispensável a promoção de mulheres a cargos mais elevados, para que dessa forma ela possa gozar de seus direitos e acender social e economicamente.       A posteriori, é possível identificar a disparidade salarial entre homens e mulheres, onde estes ganham muito mais do que aquelas, mesmo que exerçam a mesma função e por vezes, tendo menos destaque no meio corporativo. De acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o público feminino recebe apenas cerca de 75% do rendimento de um homem que tenha a mesma ocupação, fato que denuncia a extrema desigualdade enfrentada. Por conseguinte, Constata-se, que os ganhos de uma mulher no Brasil são menores devido a uma questão machista, que está impregnada no convívio social.       Destarte, medidas públicas são necessárias para alterar este cenário. Portanto, cabe ao Ministério do trabalho a regulamentação de salários iguais para ambos os gêneros, por meio de fiscalizações nas folhas salariais das empresas, para que assim injustiças não sejam cometidas. Ademais, compete às repartições trabalhistas a promoção de mulheres a cargos de chefia, através de processos seletivos justos, no intuito de alterar as bases patriarcais do mercado de trabalho brasileiro. A partir dessas medidas, será possível melhorar as práticas trabalhistas das mulheres, iniciadas de maneira insalubre na Revolução Industrial.