Enviada em: 28/06/2019

Hodiernamente, as mulheres têm ganhado, aos poucos, espaço no mercado de trabalho e no conjunto em geral, mas sabe-se que isso está se concretizando após anos de luta, já que foi ensinado de maneira diferente e justamente por isso, torna-se difícil todos os dias, com o contínuo conflito contra a desigualdade, esse processo decisivo – ainda que lento – da emancipação da figura feminina e a conquista do acesso à educação formal.   Há anos, é claramente notório que as mulheres foram limitadas em várias áreas e a questão do trabalho foi uma delas, sendo que desde sempre, a maioria já almejava ser algo além desse padrão imposto pela própria sociedade, isto é, o padrão de ter apenas que trabalhar em casa, em limpeza ou cozinha, pensamentos retrógrados que aos poucos foram sendo enraizados nas pessoas e concretizados aos passar dos anos, se tornando algo natural, discreto e rotineiro.   Por isso, sabe-se que a luta que a mulher enfrenta, mesmo estando em melhora, é algo que certamente perdurará por anos para se tornar algo sólido e claro, pois ainda vê-se muitas desigualdades passando despercebido em relação ao trabalho da mesma, como salário por exemplo, gerando falta de reconhecimento, valorização entre outros fatores. Como diz o escritor-filósofo Albert Camus: “Não existe dignidade no trabalho, quando nosso trabalho não é aceito livremente.”   Conclui-se portanto que, a maneira como isso tem progredido é algo com certeza considerável mas não ao ponto de considerar um assunto resolvido a ser deixado de lado, portanto, é absoluto afirmar que é necessário atitudes por parte de ministérios trabalhistas, como o OAB (Organização dos Direitos Trabalhistas da Mulher), por meios de leis e vias de comunicação. Além disso, é necessário também a conscientização da população, que necessita entender a gravidade da situação para, enfim, aprender a lidar com ela.