Enviada em: 13/08/2019

A consolidação das Leis do Trabalho determina isonomia salarial: "salário igual, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade para todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador". Na contemporaneidade, é explícito o desfavorecimento da mulher no mercado de trabalho em relação ao homem. Apesar de a legislação trabalhista garantir a igualdade entre ambos os gêneros, a disparidade salarial e outras formas de discriminação ainda são uma realidade e precisam ser combatidas.  Por um lado, nos últimos anos aconteceram alguns avanços consideráveis. Primeiramente, pode-se mencionar algumas mulheres que ocupam cargos de chefia e um grande exemplo de representatividade nesse âmbito é a ex-presidente Dilma Rousselff, que foi a primeira mulher a ser presidente da República no Brasil - o mais alto cargo -, no ano de 2010, desde a proclamação em 1889. Além disso, o alto nível de escolarização das trabalhadoras nas diversas profissões, principalmente, nas que antes eram ocupadas majoritariamente por homens.     Por outro lado, ainda existe muito o que precisa ser melhorado. A maioria dos cargos de chefia, até agora, são ocupados pelo sexo masculino havendo portanto uma desigualdade entre os gêneros. Além disso, vale ressaltar, que em muitos empregos mulheres e homens fazem o mesmo serviço, com a mesma carga horária e produtividade e ainda assim  a moça recebe menos do que o homem. Logo, a lei não está sem cumprida, visto a tamanha injustiça e descaso com o grupo atingido.    Em suma, a mulher brasileira deve ser valorizada no mercado de trabalho. Portanto, o ministro da Justiça Sérgio Moro deve fazer com que as garantias constitucionais sejam cumpridas, por ordem de fiscalizações constantes nos postos de serviços e aplicações de multas para as empresas que estiverem cometendo irregularidades. Dessa maneira, a mulher terá igualdade com o homem na prática, combatendo as injustiças e o país cumprirá  com as garantias das Leis do Trabalho, tornando-se uma sociedade justa.