Enviada em: 04/04/2017

Doentes mentais são muitas vezes tratados com certo preconceito, e isso diminui a busca por tratamento, seja pelos mitos criados a volta dos chamados manicômios ou pela falta de respeito. Chegar a um debate que desmistifique e combata preconceitos nunca é fácil, mas é necessário, não é apenas falar problemas mentais, é falar de pessoas com problemas mentais, e a parte mais difícil nesse debate é a pessoa. Para olharmos a pessoa com problema mental, temos que olhar seu ambiente social, sabermos as suas dificuldades e afins, para então entender o porque do desinteresse ou falta de informação ao procurar ajuda, pode ser que ela, a pessoa, ache que é apenas uma fase, estresse, o divino também pode estar relacionado a isso quando falamos de esquizofrenia, o doente pode achar que é sua divindade maior se comunicando ou o mal a atormentando, e ela acabar procurando ajuda no lugar errado.   Para combater preconceitos e desmistificar a doença mental precisa-se falar diretamente com os doentes e suas famílias, mas ai entra outro ponto que deixa esse debate difícil, a vergonha. Não é fácil admitir ter problemas mentais e ser chamado de louco, ninguém que ser a chacota da vez, e ai que esse debate entra novamente. No momento que ocorrer desmistificação e combate ao preconceito, essas pessoas serão mais aceitas como pessoas com problemas mentais, e menos como loucos.   Para ocorrer esse debate sobre o problema de maneira eficiente, ele tem que vir de todo os lados possíveis, principalmente com campanhas em ônibus e metros, TV's, rádios e principalmente internet, conseguir chegar na família e no doente para que eles reconheçam ter um problema é um acerto, mas não só isso, para se combater o preconceito é preciso chegar a toda a sociedade, mostrando que os doentes não são loucos, são pessoas com problemas mentais.