As doenças mentais são condições de anormalidade ou comprometimento de ordem psicológica, mental ou cognitiva. É muito possível que o estresse, próprio do mundo moderno, aumente a incidência destes transtornos. Desse modo, percebe-se a importância de se discutir os transtornos psiquiátricos. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, o entendimento sobre as doenças mais comuns e como o SUS - Sistema Único de Saúde - vem lidando com a problemática. Em primeira análise, cabe pontuar que a depressão e os transtornos de ansiedade são as doenças mais comuns na sociedade moderna. Comprova-se isso por meio de dados obtidos pela OMS - Organização Mundial de Saúde - que mostram que cerca de 6% da população sofre com depressão, e afirma, ainda, que o Brasil possui a maior taxa de ansiedade no mundo. Logo, deve-se oferecer aos doentes um tratamento adequado. Ademais, convém frisar que o SUS não está organizado de maneira que possa oferecer o tratamento apropriado a todos. Uma prova disso está no fato de que os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS – estão distribuídos de maneira desigual pelo país, o sudeste e o nordeste possuem aproximadamente três vezes mais centros de atendimento do que as demais regiões. Diante disso, torna-se necessária uma reorganização do serviço de assistência em saúde mental oferecido à população. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o governo promova campanhas midiáticas para conscientizar a população acerca dos problemas causados pelas doenças mentais, incentivando que procurem postos de atendimentos especializados caso haja manifestação de algum distúrbio mental. Além disso, o ministério de saúde deve garantir um atendimento humanizado, acompanhamento profissional, e a implantação de novos CAPS em todos os municípios, para que se possa oferecer um tratamento homogêneo e de qualidade em todas as regiões do país. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria oferece mecanismos exitosos para lidar com está problemática.