Enviada em: 15/04/2017

O descaso com os portadores de doenças mentais não é um problema atual, no século XIX as pessoas portadoras de transtornos mentais eram consideradas um atraso na vida de familiares e da sociedade, sendo abandonados em  hospícios. A população não entendiam que os doentes mentais tinham  problemas sérios e reais. Essa visão dos brasileiros quanto aos portadores de distúrbios psíquicos não foi muito alterada ao longo dos anos, quem  tem algum tipo de psicopatologia muitas vezes ainda são trados com muito descaso.       Segundo estudos da revista cientifica Plos Medicine, a depressão é a segunda maior causa de invalidez no mundo. Transtornos mentais não tem uma causa específica. Fatores biológicos, culturais, genéticos e psicológicos ser os principiais fatores que acarretam as patologias psíquicas, afetando a qualidade de vida dos portadores,  podendo resultar em  afastamentos do trabalhos e até mesmo ao suicídio.         Contudo, o Brasil vem  avança lentamente para solucionar o problema. A promulgação da lei Paulo Delgado em 2001, que protege os direitos dos portadores de distúrbios mentais deveria auxiliar portadores  e familiares, porém o Estado tem sido omisso e negligente quanto a regulamentação e cumprimento da lei. Pela falta de manifestações física das doenças mentais, muitas vezes seus portadores  são vítimas de  preconceito e seus sintomas são tratados apenas como frescura, dificultando o diagnóstico adequado.         Em suma, são necessárias medidas para acabar com a negligência com que os portadores de doenças mentais são tratador no país. É indispensável, portanto, que o poder Judiciário fiscalize se a lei vigente está sendo cumprida pelos profissionais de saúde garantindo os direitos dos pacientes. Além disso, como disse o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim sendo, o Ministério da Educação deveria instituir nas escolas públicas palestra ministradas por psicólogos e psiquiatras, que discutam sobre as doenças psicopatológicas e a importância do respeito  pelo portadores com o fito de diminuir os preconceito e auxiliar no diagnóstico de possíveis problemas mentais.