Enviada em: 09/04/2017

Loucos. Perigosos. Doentes. Essas concepções reforçam a segregação que sofrem pessoas com transtornos mentais.De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria , pelo menos cerca de cinco milhões de brasileiros sofrem com transtornos mentais graves e persistentes. Poucos procuram atendimento médico especializado,devido ao preconceito que a sociedade ainda impõe.Tendo em vista discutir os pontos entravantes pela necessidade de ressignificações socioculturais, sobre a perspectiva: a pessoa com o transtorno e não mais o doente mental.  Quando Durkheim afirma que, o individuo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto no qual ele está inserido.Caberia ao Estado sintetizar a participação dessas pessoas na sociedade, manter sua funcionalidade no campo empresarial, ofertando uma disponibilidade de contato pessoal com o mundo ao seu redor.  Foi aprovada a Lei 10.2016 ,ou Lei da Reforma Psiquiátrica em prol de investimentos para retirar o tratamento dos hospícios e fatizar as consultas em comunidades abertas com prestações de serviços.A implementação da rede substitutiva com a criação : dos centros de Atenção Psicossocial os Caps, e a ampliação do número de leitos psiquiátricos em hospitais gerais tem avançado, porém ,ainda prevalece o antigo modelo manicomial, marcado pelas internações de longa permanência, retirando a cidadania e os direitos dos pacientes.  Portanto, deverá a Organização Mundial da Saúde junto aos meios midiáticos contribuírem para a disseminação sobre os diferentes tipos de doenças psíquicas que afetam a população. Em esfera federal, deverá ocorrer fiscalizações nos centros de Atenção Psicossocial(Caps)e hospitais, para que sua execução seja ativa  e que cada município e estado estejam com novos serviços de atendimento gratuito. O Ministério da Educação têm um papel importante: a discussão do tema, em escolas tanto do ensino básico como no ensino superior propiciando a tolerância para as pessoas que sofrem de distúrbios mentais .